Leopardo de Zanzibar

 Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Gênero: Panthera

Espécie: Panthera pardus

Subespécie: Panthera pardus adersi

Esta subespécie de leopardo era endêmica do arquipélago de  Zanzibar, pertencente à Tanzânia. 

Era a menor das subespécies de leopardo conhecida, provavelmente uma adaptação do habitat. De acordo com os cientistas, animais que vivem em ilhas geralmente são menores do que seus parentes próximos que vivem no continente. A cor das pintas de sua pele também era diferenciada em relação aos leopardos do continente.

Até1960, era encontrado por todo arquipélago de Zanzibar. Pouco se sabe sobre seus hábitos de vida.

A expansão humana causou sua extinção. Aumento das áreas agrícolas e caça desenfreada foram as principais causas de seu desaparecimento. A subespécie foi declarada extinta em 1997. Existem poucas peles desse animal conservadas em alguns lugares do mundo.

Oviraptor

Visitem também o animal que postei no Natal do ano passado no Zoológico Virtual. Bom feriado a todos!

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Oviraptoridae

Gênero: Oviraptor

Seu nome significa "ladrão de ovos". Apesar do nome, dinossauro não era parente do Deinonychus e do Velociraptor, clássicos representantes da família dos dinossauros conhecidos como "raptores".

Viveu no final do Período Cretáceo, há cerca de 85 a 75 milhões de anos atrás. Seu habitat eram os desertos da Ásia.

Media cerca de 2,5 metros e pesava 34 quilogramas. Tinha um forte e afiado bico, com o qual dilacerava crustáceos e moluscos dos quais se alimentava. Tinha um corpo coberto de penas. Pode-se dizer que era um exemplo de evolução convergente em relação ao grupo dos "raptores".

O oviraptor incubava seus ovos, do mesmo modo que boa parte das aves modernas.

Curiosidades:

• Seu primeiros fósseis foram encontrados ao lado do ninho de um Protoceratops, um dinossauro herbívoro. Por isso, acreditou-se que alimentava-se de ovos de outros dinossauros. Pesquisas posteriores provaram o contrário.

Protoceratopo

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem:  Ornithischia

Família: Ceratopsidae

Gênero: Protoceratops

Este pequeno dinossauro era parente do estiracossauro e do triceratopo. O protoceratopo viveu no final do Período Cretáceo, há cerca de 85 a 70 milhões de anos. Seu habitat foram os desertos da Ásia. Era um animal herbívo.

Como seus parentes, tinha chifres na cabeça e era quadrúpede, porém era bem menor e mais leve que eles. Possuía também chifres menores do que os que seus parentes possuíam. Há quem diga que era o primo nanico da família.

Um fator de dimorfismo sexual era o tamanho dos chifres. Estes eram maiores nos machos.

Seu nome significa "primeira cara com chifres".

Dasornis

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Odontopterygiformes

Família: Pelagornithidae

Gênero: Dasornis

Espécie: Dasornis emuinus

Esta ave pré histórica viveu no começo do Período Eoceno, há cerca de 50 milhões de anos. Seu habitat foram as praias da Inglaterra.

Tinha a envergadura alar de aproximadamente 5 metros e pesava 10 quilogramas. Além disso, possuía em seu bico, estruturas parecidas com pequenos dentes, que ajudavam a ave a atacar os peixes dos quais se alimentava. Os cientistas comparam a constituição corporal do Dasornis à das aves marinhas modernas. Acredita-se que tinha o tamanho de um pequeno aeroplano.
Infelizmente, existem poucos fósseis conhecidos de Dasornis.

Agriarctos

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Ursidae

Gênero: Agriarctos

Espécie: Agriarctos beatrix

Esta espécie de mamífero pré histórico, parente do atual panda gigante, viveu no final do Período Mioceno, há cerca de 11 milhões de anos atrás. Seu habitat eram as florestas do oeste da Europa. 

Era menor que o panda gigante moderno. Media cerca de um metro e pesava 45 quilogramas. Acredita-se que tinha um pelo escuro com pintas brancas, principalmente no peito, em volta dos olhos e cauda. Era um animal onívoro, alimentando-se principalmente de nozes e frutas, ocasionalmente carne.

A maioria dos fósseis encontrados eram de dentes.

Seu nome significa "urso sujo".

Arara Azul Pequena

Assim como o mutum do nordeste e a ararinha azul, a ave da postagem de hoje também é brasileira e está extinta na natureza. Difícil é encontrar alguma foto válida dessa ave.

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Gênero: Anodorhynchus

Espécie: Anodorhynchus glaucus

Esta ave era um psitacídeo, como as araras, papagaios, periquitos e cacatuas. Era encontrada  na  bacia dos rios Paraná e Uruguai, na Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil.

Possuía uma plumagem azul turquesa com uma grande cabeça acinzentada. Tinha uma longa cauda e um forte bico, com anéis amarelos em forma de meia lua contornando a mandíbula. Seu alimento principal era o coco do butiá-jataí (Butia yatai). Acredita-se que construía seus ninhos em ocos de árvores e paredões rochosos. Era geralmente vista aos pares e punha dois ovos.

É considerada extinta pelos pesquisadores, por não ter sido vista em natureza há mais de 80 anos. O último exemplar conhecido morreu no Zoológico de Londres em 1912. Existem poucas peles dessa ave preservadas em alguns zoológicos do mundo.

Infelizmente, não se sabe a real causa de seu desaparecimento.

Mutum do Nordeste

Assim como a ararinha azul, esta ave da postagem de hoje também é brasileira e está extinta na natureza.

Agradeço ao biólogo René Cardoso dos Santos pelas informações sobre a ave.

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Galliformes

Família: Cracidae

Gênero: Mitu

Espécie: Mitu mitu

Esta ave era encontrada por toda a Mata Atlântica, no Nordeste do Brasil, precisamente em Pernambuco e Alagoas. Seu habitat era a floresta densa, onde vivia no chão. Alimentava-se de frutos como da mangabeira e de outras espécies como Phyllanthus sp e Eugenia sp.

Pouco se sabe sobre seus hábitos em liberdade. Porém, em cativeiro, a postura, em geral, era de dois ovos. A fêmea começava a botar ovos aos dois anos de idade.

Foi extinto na natureza por causa da caça predatória e destruição de seu habitat. Atualmente, restam poucos exemplares protegidos em cativeiro. Planeja-se a reintrodução da espécie na natureza, mas infelizmente há poucos trechos de mata remanescentes de seu habitat original e estes trechos ainda sofrem pressão de moradores da região.

Iguanodon

Postagem comemorativa número 100 da Arca dos Extintos! Espero que gostem! Obrigado a todos aqueles que me dão sugestões, me fazem ter ideias e que acompanham meus blogs.

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Ornithischia

Família: Iguanodontidae

Gênero: Iguanodon

Este dinossauro viveu do Início do Período Cretáceo ao Médio Cretáceo, há cerca de135 a 125 milhões de anos atrás. Seu habitat eram as florestas da América do Norte, Ásia e Europa.

Media cerca de 9 metros e pesava 3 toneladas. Tinha grandes espinhos nas costas e patas com três dedos cada. Acreditava-se que os espinhos eram órgãos de dimorfismo sexual. Era um animal herbívoro muito visado pelos predadores da época.

Foi um dos primeiros dinossauros a ser mostrado em público.

Apesar do nome, era apenas um parente distante da iguana moderna. O paleontologista Gideon Mantell, em 1924, nomeou o animal dessa maneira porque achou muito semelhante seus ossos em comparação à iguana modena. Iguanodon significa "dente de iguana".

Curiosidades:

• Quando Dr. Gideon Mantell montou pela primeira vez o esqueleto do Iguanodon, por engano, colocou um dedo que era do polegar do animal na ponta do focinho. Anos depois, o erro foi corrigido.

Cavalo Tarpan

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe:  Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Equidae

Gênero: Equus

Espécie: Equus ferus

Subespécie: Equus ferus ferus

O tarpan foi uma subspécie de cavalo selvagem que habitava as florestas e estepes da Eurásia. Media cerca de 1,3 metros de altura e seu pelo tinha geralmente coloração acinzentada.

Foi descrito pela primeira vez por Samuel Gottlieb Gmelin, em 1769, quando o naturalista alemão capturou um garanhão, duas éguas e um potro.

O último tarpan conhecido morreu em um zoológico de Moscou em 1909. Acredita-se que a causa da extinção do tarpan seria devido a hibridizações com o cavalo doméstico e à caça indiscriminada dos exemplares remanescentes selvagens. Existem alguns ossos e crânios e tarpans empalhados em alguns museus europeus.

A origem do nome do animal remonta do idioma turco e significa "cavalo selvagem".

Curiosidades:

• Análises genéticas revelaram que o parente mais próximo do tarpan é o cavalo doméstico.

Placochelys

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Placodontia

Família: Placochelyidae

Gênero: Placochelys

Este réptil marinho pré histórico viveu no final do Período Triássico, há cerca de 230 a 220 milhões de anos atrás. Seu habitat foram os pântanos do oeste da Europa. 

Media cerca de 1 metro de comprimento e pesava até 9 kg. Possuía uma carapaça achatada, longas patas e fortes mandíbulas. Usava suas mandíbulas para dilacerar seu alimento, constituído basicamente de mariscos e outros moluscos.

Apesar de ser muito parecido com um tartaruga marinha, não era parente desta, mas membro de um grupo de répteis pré históricos conhecidos como placodontes, que eram apenas exemplos de evolução convergente e ocupavam, no Período Triássico, o mesmo nicho ecológico das tartarugas marinhas atuais.

Seu nome significa "carapaça achatada".

Doedicurus

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Xenarthra

Família: Glyptodontidae

Gênero: Doedicurus

Espécie: Doedicurus clavicaudatus

Este mamífero pré histórico viveu na Período Pleistoceno, há cerca de 2 milhões de anos atrás. Seu habitat eram os pântanos da América do Sul. Media cerca de 4 metros e pesava uma tonelada. Tinha o corpo coberto com uma dura "armadura" e uma longa cauda que possuía uma "clava" e espinhos na ponta. Sua cauda lembrava muito a cauda do anquilossauro. Era um animal herbívoro.

O animal utilizava a "armadura corporal" para se defender dos predadores. Os machos provavelmente utilizavam a cauda para lutar contra rivais pela posse das fêmeas.

Seu nome significa "cauda de pilão".

Era um parente próximo do gliptodonte.

Gargantuavis

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: ?

Família: ?

Gênero: Gargantuavis

Espécie: Gargantuavis philoinos

Acredita-se que esta ave pré histórica conviveu com os últimos dinossauros, no final do Período Cretáceo, há cerca de 75 a 60 milhões de anos atrás.

Media cerca de 1,80 m e pesava aproximadamente 50 kg. Foram encontrados poucos fósseis desse animal, assim não se sabe muito sobre seus hábitos. Seu habitat foram as planícies do oeste da Europa. A maioria dos cientistas concorda que vivia num nicho ecológico e tinha constituição corporal parecidos com da avestruz.

Acredita-se também que o Gargantuavis era parente próximo do Patagopteyx.

Boto Baiji

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetacea

Família: Lepotidae

Gênero: Lipotes

Espécie: Lipotes vexillifer

O boto baiji vivia nas águas do Rio Yang-Tsé, também conhecido como Rio Amarelo. Quando adulto podia medir até 2,6 metros. As fêmeas eram pouco maiores que os machos. Os filhotes nasciam, em média, com 95 centímetros de comprimento. 

O baiji tinha o corpo cinza escuro e o ventre branco. Tinha uma nadadeira dorsal triangular e nadadeiras peitorais de formato arredondado. Possuía um longo focinho, com dentes afiados. Tinha olhos pequenos. Para se orientar nas águas turvas do rio Yang-Tsé, fazia uso da ecolocalização. Alimentava-se de pequenos peixes.

Infelizmente, pouco se sabe sobre seus hábitos de vida. Em 1980, a população do baiji era estimada em 800 animais. Dez anos depois, acreditava-se que existiam apenas 100 animais. Em 1997, estimava-se que não existiam mais de 13 desses botos. Em 2006, o baiji foi declarado extinto na natureza.

As principais causas da extinção do baiji foram a destruição de seu habitat, a poluição, a atividade industrial e o tráfego intenso de barcos na região.

Auroraceratops

Depois de um bom tempo sem postar nada, estou de volta... Eis o resultado da enquete para decidir o tema da postagem número 100. No total foram 12 votos. O ornitolestes e o oviraptor tiveram um voto cada (ou 8% cada). O megalossauro teve 3 votos (ou 25%). O vencedor foi o iguanodon com 7 votos ( ou 58%).

Obrigado a aqueles que visitam meus blogs!

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Classificação:

Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Ornithischia
Família: Archaeoceratopsidae

Gênero: Auroraceratops

Este dinossauro vive no início do Período Cretáceo, há cerca de125 a 115 milhões de anos atrás. Seu habitat foram as florestas da Ásia.

Era um animal herbívoro. Pesava cerca 450 kg  e media 6 metros. Seus principais características eram a cabeça pequena e o focinho fino. Acreditava-se que ocasionalmente andava sobre duas patas.

Seu nome significa "cara com chifres do amanhecer". Era parente próximo do Archaeoceratops.

Tamanduá Europeu

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Afredentata

Família: Eurotamanduidae

Gênero: Eurotamandua

Espécie: Eurotamandua joresi

Este mamífero pré histórico viveu no Médio Eoceno, há cerca de 50 a 40 milhões de anos. Seu habitat eram as florestas do oeste da Europa.

Media cerca de 90 centímetros e era bem parecido com os tamanduás atuais. Tinha longas e fortes garras. No seu longo focinho, possuía uma língua comprida e pegajosa com a qual capturava formigas. Dizem os cientistas que o tamanduá europeu costumava subir em árvores para escapar dos inimigos.

Os cientistas divergem em opiniões, se o tamanduá europeu era realmente um parente pré histórico do tamanduá atual ou  do pangolim.

Camarassauro

Com a postagem de hoje, estarei iniciando uma nova enquete que decidirá qual será o animal extinto que será o tema da postagem número 100 deste blog. A enquete durará até o final do mês. Vote em seu dinossauro favorito!

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Camarasauridae

Gênero: Camarasaurus

Este grande dinossauro quadrúpede viveu no final do Período Jurássico, há cerca de 150 a 145 milhões de anos. Seu habitat eram as planícies da América do Norte.

Media cerca de 18 metros e pesava 60 toneladas. Tinha uma grande cabeça e um corpo longo. Entre suas vértebras haviam espaços, os quais, acreditam os cientistas, faziam com que os ossos do animal se tornassem mais "leves". Nas suas patas dianteiras haviam garras que eram utilizadas para se defender dos inimigos. Era um dinossauro herbívoro, que se alimentava de plantas. Engolia pequenas pedras. Estas serviriam para auxiliar na digestão. Essas pedras são conhecidas como gastrólitos.

Seu nome significa "lagarto com câmaras", devido aos espaços encontrados entre suas vértebras.

Dinofelis

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Gênero: Dinofelis

Este felino pré histórico viveu do Período Plioceno ao Pleistoceno, há cerca de 5 milhões a 1 milhão de anos atrás. Seu habitat eram as florestas da Europa, Ásia, África e América do Norte. 

Seu tamanho era praticamente o mesmo de uma onça pintada atual. Tinha caninos relativamente curtos em comparação ao tigre dente de sabre, porém eram afiados o bastante para matar uma presa. Suas presas eram muitos dos mamíferos herbívoros pré históricos. Atacava também hominídeos pré históricos. Julgando pelas suas patas curtas, os cientistas acreditam que era um predador de emboscada.

Foi chamado de "falso dente de sabre" em razão de seus curtos caninos. Era um parente distante do verdadeiro tigre dente de sabre. Seu nome significa "gato terrível".

Águia de Haast

A postagem de hoje é em homenagem ao aniversário de um ano do blog. O tema desta postagem é a ave extinta pelo homem moderno que foi vencedora da enquete que fiz há algumas semanas. Espero que gostem!

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Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

Gênero: Harpagornis

Espécie: Harpagornis moorei

A águia de Haast foi a maior espécie de águia que já existiu. Foi também a única espécie de águia predadora de topo de ecossistema. Seu habitat eram os céus da Nova Zelândia.

Tinha uma cabeça pequena e um bico alongado e forte, além de garras afiadas. Era capaz de atacar animais bem maiores do que ela. Suas principais presas eram a moa, outras aves e mamíferos que viviam em seu habitat.

As fêmeas eram maiores que os machos. Porém, pouco se sabe sobre seus hábitos reprodutivos. Acredita-se sua expectativa de vida era de aproximadamente vinte anos.

Foi descrita pela primeira vez pelo naturalista Julius von Haast em 1872. A extinção da águia de Haast é atribuída à chegada dos primeiros seres humanos à Nova Zelândia, há cerca de 1000 anos. Acredita-se que extinguiu-se definitivamente no século XV.  Os nativos maoris veneravam e admiravam a águia de Haast e não foram responsáveis pelo seu desaparecimento.

Dimetrodon

Apresento o resultado da enquete de aniversário do blog! No total, foram 13 votos. 2 votos para o Pato do Labrador e para a Grande Alca (ou 15% cada um). 3 votos para o Solitário de Rodrigues (ou 23%). O grande vencedor foi a Águia de Haast com 6 votos (ou 46%). Então, a Águia de Haast vai ser o tema da postagem de aniversário do blog. Obrigado aos que votaram e a todos aqueles que visitam meus blogs!

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Synapsida

Ordem: Pelycosauria

Família: Sphenacodontidae

Gênero: Dimetrodon

Este animal pré histórico não era um dinossauro, mas sim um sinapsideo,  um grupo animal intermediário entre os répteis e os mamíferos.

O Dimetrodon viveu no Período Permiano, há cerca de 280 milhões de anos atrás. Seu habitat eram os pântanos da América do Norte. Media cerca de 3 metros e pesava 200 kg. Suas principais características eram a grande cabeça, o corpo fino e longo e a grande "vela" em suas costas. Era um animal carnívoro.

Cientistas acreditam que o Dimetrodon usava a grande "vela" de suas costas para captar a luz solar e regular sua temperatura corporal, assim como faziam os estegossauros, usando suas placas. Outra função da "vela", seria atrair o sexo oposto durante a época do acasalamento.

Existiam cerca de 15 espécies de Dimetrodon conhecidas.

Seu nome significa "duas medidas de dentes".

Elasmotherium

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Rhinocerotidae

Gênero: Elasmotherium

Este rinoceronte pré histórico era parente próximo do rinoceronte lanudo e do rinoceronte moderno. Viveu no Período Pleistoceno, há cerca de 2 milhões de anos atrás. Seu habitat foram as planícies da Eurásia.

Media cerca de 6 metros e pesava até 4 toneladas. Possuía uma grossa camada de pele e um longo chifre único no focinho. Alimentava-se de grama.

Conviveu com mamutes, tigres dente de sabre e ursos das cavernas. Porém, aparentemente não era temia os predadores pré históricos, devido ao seu grande tamanho e peso.

Curiosidades:

• Acredita-se que o Elasmotherium teria dado origem à lenda do unicórnio.

Deinonychus

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Dromaeosauridae

Gênero: Deinonychus

Este dinossauro bípede e carnívoro viveu há cerca 100 milhões de anos atrás no Médio Cretáceo. Seu habitat eram as florestas da América do Norte. Media cerca de 3 metros e pesava até 70 quilos. Suas principais características eram a aparência elegante e suas garras afiadas nas patas dianteiras. A maioria dos cientistas acredita que possuía "penas primitivas", assim como o Velociraptor, porém teria uma aparência mais reptiliana que seu parente.

Acreditava-se que caçava em bandos. Usaria suas garras para atacar suas presas e defender-se de inimigos.

Seu nome significa "garra terrível".

Curiosidades:

• O Deinonychus foi usado como modelo para o Velociraptor mostrado no filme Jurassic Park. Então, quando assistir o filme e mostrarem um "Velociraptor", esteja certo que viu um Deinonychus.

Leão das Cavernas

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Gênero: Panthera

Espécie: Panthera leo

Subespécie: Panthera leo spelaea

Esta subespécie de leão viveu do Período Pleistoceno (500 mil anos atrás) até há dois mil anos da Era Moderna. Seu habitat eram as florestas e montanhas da Eurásia. 

Foi a maior subespécie de leão conhecida. Suas principais características, além do grande tamanho, eram as garras poderosas e as listras em seu corpo parecidas com  as dos tigres. Media cerca de dois metros e pesava 300 quilos. Suas presas habituais eram cavalos e elefantes pré históricos. Era também um predador oportunista. Atacava também ursos das cavernas em plena hibernação.

Os cientistas não têm certeza absoluta da causa da extinção do leão das cavernas, mas a maioria concorda que este grande felino não resistiu a algumas mudanças climáticas que ocorreram no globo.

Curiosidades:

• O leão das cavernas não recebeu esse nome porque vivia em cavernas, mas foi pelo fato de que foram encontrados muitos esqueletos intactos no habitat do urso das cavernas.

Emu da Ilha King

Estarei iniciando hoje uma enquete para decidir o tema da postagem do próximo dia 6 de setembro, aniversário de 1 ano deste blog. A enquete durará até o final do mês! Não deixe de votar na ave extinta pelo homem moderno, que você acha que deve ser o tema dessa postagem comemorativa!

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe:  Aves

Ordem: Casuariiformes

Família: Dromaiidae

Gênero: Dromaius

Espécie: Dromaius ater

O parente mais próximo vivente desta extinta ave ratita é o emu comum. O emu da Ilha King foi uma ave endêmica da ilha King, na Austrália. Foi a menor espécie de emu conhecida. Media cerca de 1,5 metros e pesava 27 kg. Alimentava-se de frutas, sementes e grama. Seu habitat eram as margens de lagos e áreas costeiras da Ilha King.

O emu da Ilha King foi descoberto em 1802 e definitivamente extinto por causa de caça predatória em 1822. Sua carne era considerada saborosa.

Esqueleto e pele de alguns exemplares são encontrados em alguns museus do mundo.

Andalgalornis

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Cariamiformes

Família: Phorusrhacidae

Gênero: Andalgalornis 

Espécie: Andalgalornis steulleti

Esta ave predadora pré histórica era parente próxima do Phorusrhacos. Assim como seu parente, viveu no Período Mioceno, há cerca de 23 a 5 milhões de anos atrás.  Seu habitat eram as florestas da América do Sul.

Media cerca de 1,5 metros de altura e pesava 45 kg. Suas principais características eram as longas pernas, a grande cabeça e o bico extremamente afiado. Alimentava-se de carne. Matava suas vítimas dando bicadas repetitivas até que elas morressem. Os cientistas comparam suas bicadas potentes a machadadas.

Seu nome significa "ave Andalgala".

Castorocauda

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Synapsida

Ordem: Docodonta

Família: Docodontidae

Gênero: Castorocauda

Espécie: Castorocauda lutrasimilis

Este vertebrado pertence a um grupo de animais conhecido como mamaliaformes. Alguns cientistas classificam os mamaliaformes como mamíferos verdadeiros, outros os classificam como um grupo à parte, próximo aos répteis.

O Castorocauda viveu no final do Período Jurássico, há cerca de 165 milhões de anos atrás. Seu habitat eram os lagos da Ásia Central. Suas principais características lembravam um animal que se parecia uma mistura de castor, lontra e ornitorrinco. De acordo com os cientistas, vivia num nicho ecológico semelhante ao das lontras. Alimentava-se de peixes. 

Seus fósseis foram descobertos na China, em 2004.

Seu nome científico significa "com cauda de castor e semelhante à lontra".

Carcará de Guadalupe

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Falconiformes

Família: Falconidae

Gênero: Polyborus

Espécie: Polyborus lutosus

O carcará de Guadalupe era parente próximo do carcará comum. Era encontrado somente na ilha de Guadalupe, no México. A ave de rapina alimentava-se de crustáceos, roedores, minhocas e insetos. Não desprezava cadáveres.

Construía seus ninhos em locais de difícil acesso, como topos de penhascos. Punha 3 ovos por ano.

Foi extinto porque acreditava-se que atacava ovelhas. Por isso, foi caçado sem piedade pelos colonizadores até quase a extinção. Em 1900, o ornitólogo Rollo Beck, quando visitou a ilha de Guadalupe, capturou os últimos exemplares conhecidos, pensando ter capturado aves comuns. Sacrificou-as para estudos posteriores. Depois disso, nenhum carcará de Guadalupe foi encontrado vivo.

O carcará de Guadalupe foi descrito pela primeira vez em 1876 e extinto em 1900.

Megalodonte

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Chondrichthyes

Ordem: Lamniformes

Família: Lamnidae

Gênero: Carcharodon

Espécie: Carcharodon megalodon

O megalodonte foi uma espécie de tubarão pré histórico que viveu do final do Oligoceno ao Pleistoceno, ou seja, há cerca de 25 a 1,5 milhões de anos atrás. Assim como os tubarões atuais seu habitat eram os oceanos do mundo. Media cerca de 20 metros e pesava até 100 toneladas. Era um predador temido. Seus presas habituais eram animais marinhos: baleias primitivas, vacas marinhas, lulas e outros peixes. Atacava seus presas mordendo as nadadeiras e depois, quando não tinham como fugir dava uma mordida certeira e mortal.

Boa parte dos cientistas acredita que o megalodonte era um parente pré histórico do tubarão branco moderno. Porém, outros cientistas creem que era apenas um exemplo de evolução convergente.

A maioria dos cientistas acredita que o megalodonte foi extinto porque não suportou mudanças bruscas de temperatura dos mares primitivos.

Seu nome significa "dentes gigantescos".

Velociraptor

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Dromaeosauridae

Gênero: Velociraptor

Este dinossauro viveu há cerca de 85 milhões de anos, no final do Período Cretáceo. Seu habitat foram as florestas da Ásia. Era bípede. Media cerca de 2 metros e pesava 15 kg.  Tinha estruturas semelhantes a "penas primitivas" cobrindo seu corpo. Utiliza suas fortes garras dianteiras para atacar suas presas. Alimentava-se de pequenos mamíferos e dinossauros.

Seu nome significa "ladrão rápido".

Curiosidades:

• A maioria dos cientistas acredita que devido à presença das estruturas das "penas primitivas", o Velociraptor era um animal de sangue quente. As penas tornariam o corpo do animal quente.

Estauricossauro

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Herrerasauridae

Gênero: Staurikosaurus

Este foi um dos primeiros dinossauros que se tem notícia. Acredita-se que era descendente dos répteis pré históricos que viveram no início do Período Triássico. O estauricossauro viveu no Médio Triássico, há cerca de 230 milhões de anos atrás. Seu habitat eram as florestas e matas da América do Sul.

Era um dinossauro bípede. Suas principais características eram a cabeça longa e fina, braços e pernas finos e cinco dedos em cada mão. Media cerca de dois metros e pesava 35 quilos. Era um animal carnívoro. Os cientistas acreditam que o estauricossauro podia mastigar seus alimentos, podendo tirar maior proveito da refeição, extraindo o máximo de nutrientes.

Seu nome significa "lagarto Cruzeiro do Sul".

Santanachelys

Imagem retirada do Jornal "Folha de São Paulo", 16/07/2012

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Testudines

Família: Protostegidae

Gênero: Santanachelys

Espécie: Santanachelys gaffneyi

Este quelônio pré histórico é considerado pelos cientistas a mais antiga tartaruga marinha conhecida. Viveu no mar no Período Cretáceo, há cerca de 110 anos atrás. Seus fósseis foram descobertos na cidade de Santana do Cariri, interior do estado do Ceará em 1998.

O formato de suas patas era semelhante ao de tartarugas não marinhas. A presença da glândula de sal é uma característica também presente nas tartarugas marinhas atuais. A glândula de sal é responsável pela eliminação do excesso de sal ingerido pelas aves e répteis marinhos. Essas características sugerem que o Santanachelys evoluiu de tartarugas terrestres pré históricas.

"Santanachelys" deriva do local onde a tartaruga foi encontrada e "gaffneyi" é em homenagem a Eugene Gaffney, renomado especialista em paleontologia de tartarugas.

Curiosidades:

• O fóssil do Santanachelys foi contrabandeado do Brasil. Atualmente, encontra-se na Universidade Teikyo Heisei, no Japão. Está em negociação com as autoridades japonesas para que seja "repatriado" ao Brasil.

Links:

Reportagem sobre a tartaruga, Folha Online, em português