Compsognathus

Imagem retida da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Compsognathidae

Gênero: Compsognathus

Espécie: Compsognathus longipes

À primeira vista, este dinossauro parece tão assustador quando o tiranossauro por causa de seus dentes afiados, grandes olhos e instinto predatório. Porém, era do tamanho de uma galinha. Viveu há 150 milhões de anos no final do Período Jurássico, nos pântanos da Europa Ocidental. Possivelmente alimentava-se de lagartos, pequenos mamíferos e insetos. Alguns cientistas acreditam que era bem rápido para seu tamanho e era capaz de atacar presas maiores.

Era possivelmente noturno e vivia em pequenos grupos. Media cerca de 70 centímetros e pesava aproximadamente 3 quilos.

Curiosidades:

• Seu nome significa "mandíbula elegante".

Apatossauro

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Diplodocidae

Gênero: Apatosaurus

Esse grande dinossauro saurópode é da mesma família do Diplodocus. Foi um dos maiores de sua época. Media cerca de 10 metros de altura e pesava cerca de 35 toneladas. Viveu há cerca de 150 milhões de anos no final do Período Jurássico nas florestas da América do Norte.

Tinha o corpo comprido, cauda e pescoço longos, patas semelhantes ao elefante atual e cabeça pequena. Era um animal herbívoro. Dava golpes de cauda para se defender dos inimigos.

Era conhecido anteriormente como brotossauro, mas isso foi graças a uma pequena confusão. O paleontólogo Othniel C. Marsh, em 1877, descobriu um novo dinossauro ao qual chamou de apatossauro. Dois anos depois, descobriu outro fóssil, ao qual chamou de brotossauro. Porém, pesquisas posteriores revelaram que os  dois dinossauros descobertos por Marsh tratavam-se do mesmo tipo de animal. O termo Brotosaurus caiu em desuso na comunidade científica, desde então. Porém, na cultura popular a palavra "brotossauro" continua a ser usada.

Curiosidades:

• A palavra Apatosaurus significa "falso lagarto".
  

Tapuiassauro

Agradeço pelas informações ao Paleontólogo Paulo Miranda Nascimento

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Nemegtosauridae

Gênero: Tapuiasaurus

Espécie: Tapuiasaurus macedoi

Este dinossauro viveu há 120 milhões de anos, onde é hoje o norte do estado de Minas Gerais. Pertence a uma família de dinossauros de pescoço longo e quadrúpedes conhecido como titanossauros, que viveu no supercontinente antigo conhecido como Gondwana. O tapuiassauro media cerca de 13 metros e tinha um crânio pequeno. Possuía também dentes cilíndricos. Era um animal herbívoro.

A maioria dos parentes do tapuiassauro foi descrita graças a crânios e estruturas ósseas deformadas. O fóssil do tapuiassauro foi encontrado bem perfeito em relação aos demais. O local da descoberta foi a cidade de Coração de Jesus, Minas Gerais.

Curiosidades:

• “Tapuiasaurus” é em homenagem aos indígenas conhecidos como tapuias que vivam na região da descoberta. “Macedoi” é uma homenagem a Ubirajara Alves Macedo, que foi o primeiro a encontrar fósseis na cidade de Coração de Jesus.

Pampadromeus barberenai

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: ?

Gênero: Pampadromeus

Espécie: Pampadromeus barberenai

O Pampadromeus barberenai é considerado o mais antigo dinossauro brasileiro. Tinha cerca de 2 metros de altura e sua dentição sugere que se alimentava de plantas. Seu esqueleto sugere que era esbelto e com ossos leves. Isso fazia dele um animal bastante ágil e ótimo corredor.

Seus braços eram pouco desenvolvidos em relação às pernas, fazendo os cientistas acreditarem que era um dinossauro bípede, ao contrário da maioria dos seus parentes próximos.

Viveu há cerca de 230 milhões de anos, no Período Triássico, onde atualmente se localiza o estado do Rio Grande do Sul. Seus fósseis foram encontrados na cidade de Agudo, Rio Grande do Sul.

O estudo deste animal está sendo feito pelo paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), desde 2006.

Curiosidades:

• Pampadromeus significa "corredor dos pampas", barberenai é uma homenagem ao palentólogo Dr. Mario Barberena, um dos maiores pesquisadores de vertebrados fósseis do Rio Grande do Sul.

Urso das Cavernas

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Ursidae

Gênero: Ursus

Espécie: Ursus spelaeus

O urso das cavernas viveu no Período Pleistoceno, há cerca de 12 milhões da anos atrás na Europa Central. Foi um dos parentes pré-históricos do urso pardo atual. Era duas vezes maior que o urso polar atual. Suas principais presas eram megatérios, mamutes, peixes e roedores. Os cientistas acreditam que também atacava homens das cavernas.

Era mais forte e agressivo que o urso pardo atual e competia com os predadores dos períodos pré-históricos.

Acreditava-se que o urso das cavernas também hibernava, porém por um tempo ligeiramente maior que o urso pardo.

Pesquisas recentes dizem que uma das causas da extinção do urso das cavernas foi a expansão humana.

Curiosidades:

• Algumas fontes dizem que os homens primitivos idolatravam o urso das cavernas como um deus.

Phorusrhacos

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Cariamiformes

Família: Phorusrhacidae

Gênero: Phorusrhacos

Espécie: Phorusracos longissimus

Esta ave viveu no período Mioceno, há cerca de 12 milhões de anos atrás. Ficou também conhecida como "ave do terror", porque foi um temido predador. Media cerca de 2,5 metros de altura e podia pesar aproximadamente cem quilos. Era uma ave corredora que tinha uma grande cabeça com um bico forte e garras nas asas. Suas presas eram pequenos e médios mamíferos de sua época. Segundo os especialistas, a ave agarrava sua presa com suas patas e batia repetidamente no chão até que a matasse. 

Viveu nas planícies e campos da América do Sul.

Lobo Pré-histórico

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Canidae

Gênero: Canis

Espécie: Canis dirus

Este canídeo pré-histórico viveu no Período Pleistoceno nas planícies da América do Norte. Ao contrário dos lobos modernos que foram seus contemporâneos, tinha o corpo pesado e pernas mais curtas. Era um predador forte e inteligente, que atacava grandes herbívoros de sua época. Competia por alimento com os grandes carnívoros pré-históricos que viviam na mesma área. Alguns cientistas acreditam que seu nicho ecológico era semelhante às hienas modernas, pois tinha dentes fortes, que podiam dilacerar ossos, facilitando a alimentação por carniça.

Não é considerado ancestral do cão doméstico.

Também foi chamado de "cão terrível".

Diplodocus

Como faz um bom tempo que eu não escrevo sobre um dinossauro. O Diplodocus vai ser o tema da postagem de hoje.

Imagem retirada de "Aventura Visual", Editora Globo

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Saurischia

Família: Diplodocidae

Gênero: Diplodocus sp

O Diplodocus foi um dinossauro que viveu no final do período Jurássico, há aproximadamente 155 milhões de anos atrás. Era um animal de pescoço, cauda e corpo longos, cérebro pequeno e dentes delgados. A maioria dos cientistas acredita que era herbivoro e se alimentava de folhas. Media cerca de 150 metros de comprimento e pesava até 50 toneladas.

Viveu nas planícies da América do Norte. É conhecido por seus inúmeros fósseis.

Curiosidades:

• Seu nome significa "viga dupla", devido ao formato de suas vértebras da cauda.

Dodô

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Columbiformes

Família: Raphidae

Gênero: Raphus

Espécie: Raphus cucullatus

O dodô, também conhecido como dronte, era uma ave não voadora, parente distante do pombo doméstico. Habitava a Ilha Maurícia, próxima da costa da África e relativamente perto da ilha de Madagascar. Era uma ave grande e não tinha muitos predadores naturais. Foi muito caçado durante a colonização pelos portugueses da ilha, iniciada em 1505. Era caçado por causa de sua carne. Há relatos de que a carne de dodô não era muito saborosa. Outro fator que ajudou a acelerar sua extinção foi a introdução de espécies exóticas como ratos, porcos e macacos, que destruíam seus ninhos e ovos.

Foi extinto em 1681. Não existe atualmente nenhum esqueleto ou dodô empalhado. Só algumas ilustrações representando o animal.

Curiosidades:

• A origem do nome dodô vem do fato de os portugueses terem considerado a ave estúpida e desajeitada, chamando-a de “doudo” ou “doido”.
• Recentemente, descobriu-se uma árvore chamada “Calvária” que está quase extinta. As sementes desta planta só poderiam germinar se passassem pelo sistema digestório do dodô. Para tentar salvar essa árvore, tentou-se, com êxito, o mesmo processo usando-se perus. Felizmente, a Calvária ainda existe.
• Cientistas acreditam que o dodô descende de pombos que migraram a milhares de anos para a ilha Maurícia e lá se estabelecendo, evoluiram para aves maiores e incapazes de voar.

Pombo Passageiro

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Columbiformes

Família: Columbidae

Gênero: Ectopistes

Espécie: Ectopistes migratorius

Este parente próximo do pombo doméstico foi provavelmente a ave mais abundante no século XVII. Era uma ave migratória. Milhares desses animais eram vistos voando em grandes bandos. Dizia-se que demoravam dias para cruzar uma cidade. Como voavam em grandes bandos, várias dessas aves eram mortas de uma só vez.

A causa principal da sua extinção foi a caça, pois sua carne era muito apreciada. Sua carne chegou a ser usada também como ração para porcos e como fertilizante. O desmatamento também foi outro fator importante, pois as aves precisavam de um amplo espaço para procriarem.

A fêmea punha um único ovo por ninhada, o que tornava muito difícil a recuperação de sua população. O último exemplar selvagem morreu em 1900. O último exemplar em cativeiro morreu no zoológico de Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, em 1914. Seu corpo encontra-se empalhado no museu do Instituto Smithsonian.

Tigre do Cáspio

Classificação

Reino: Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnívoros

Família: Felidae

Gênero: Phantera

Espécie: Phantera tigris

Subespécie: Phantera tigris virgata

O tigre do Cáspio é uma subespécie de tigre dada como extinta em 1960. Era a terceira subespécie de tigre em tamanho. Seu habitat eram os bosques e matagais, ao longo dos cursos d’água desde o leste da Turquia até leste do Iraque, China, Rússia e Mongólia.

Sua pelagem era amarelo-dourada com áreas brancas no ventre e na cara. No inverno, o pelo crescia bastante para o animal suportar os rigores desta estação. Seu corpo era bastante alongado e possuía patas fortes com longas garras. Era uma subespécie que migrava seguindo os deslocamentos de suas presas. Estas incluíam grandes mamíferos selvagens.

Como as outras subespécies de tigres, era um animal solitário juntando-se em pares apenas na época do acasalamento. Dava à luz a geralmente dois ou três filhotes, numa gestação de aproximadamente 100 dias. Seu tempo de vida era de 10 a 15 anos.

O tigre do Cáspio foi extinto devido à caça intensiva e desmatamento. Em muitos lugares, seu habitat foi destruído para dar lugar a pastagens e plantações.

Curiosidades:

• Ao contrário das outras subespécies, que não migravam, esta era migrante, seguindo os deslocamentos de suas presas.

Cronopio dentiacutus

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", Caderno Ciência, 03/11/2011

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Meridiolestida

Família: ?

Gênero: Cronopio

Espécie: Cronopio dentiacutus

Este pequeno mamífero viveu no final do período Cretáceo, ou seja, 96 milhões de anos. Foi contemporâneo dos últimos dinossauros. Seu tamanho era aproximadamente de um rato atual. Tinha o focinho estreito e o crânio pequeno e arredondado. Media de 10 a 15 centímetros. Segundo os cientistas, era aparentado como os marsupiais e placentários atuais. O mais notável nesse animal era o tamanho de seus caninos. Dizem os cientistas que se alimentava provavelmente de insetos.

Ter sido descoberto, segundo os cientistas, foi extremamente importante. No caso do Cronopio dentiacutus foi encontrado um crânio praticamente intacto incrustado em uma rocha. Isso é interessante, pois crânios de mamíferos são bem frágeis e geralmente só são encontrados dentes, que são estruturas bem mais resistentes.

O fóssil do Cronopio dentiacutus foi encontrado na província de Rio Negro, no norte da Patagônia.

Curiosidades:

• Os cientistas compararam o Cronopio dentiacutus ao personagem Scrat do filme de animação a “Era do Gelo”.

Quagga

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Equidae

Gênero: Equus

Espécie: Equus quagga

Subespécie: Equus quagga quagga

O quagga era uma subespécie de zebra que aparentemente se parecia com um cruzamento de zebra com cavalo, por apresentar listras na cabeça e no pescoço e o resto do corpo com uma coloração contínua. Habitava uma pequena área da África do Sul. Possuía os mesmos hábitos das zebras viventes atuais.

O último quagga morreu em cativeiro em 1883, no zoológico de Amsterdã, na Holanda. Os exemplares que viviam em liberdade foram caçados até a extinção por causa da pele e da carne pelos bôeres, descendentes dos colonizadores holandeses que viviam na África do Sul.

Links:

Mais informações sobre os bôeres, em inglês

Moa Gigante

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Dinornithiformes

Família: Dinornithidae

Gênero: Dinornis

Espécie: Dinornis novaezealandiae

A moa gigante era uma ave não voadora que foi extinta pelo homem há cerca de 700 anos. Viveu na Nova Zelândia. Era uma ave gigantesca que tinha aproximadamente 3 metros de altura.

Alimentava-se de plantas, especialmente folhas e frutas.

A fêmea punha dois ovos, com aproximadamente 24 centímetros de comprimento e 17 centímetros de largura. Acredita-se que os machos chocavam os ovos e as fêmeas saíam em busca de alimento.

Não tinha muitos inimigos naturais devido ao seu tamanho. Foi extinta por causa da caça intensiva. Hoje em dia, seus esqueletos preservados e exemplares empalhados são encontrados em alguns museus do mundo.

Curiosidades:

• A moa gigante também era conhecida como “ave elefante”.
• Existiam cerca de 10 espécies conhecidas de moa.

Auroque

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

 Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Artiodactyla

Família: Bovidae

Gênero: Bos

Espécie: Bos primigenius

Era uma espécie de bovino selvagem também conhecida como uro. Era um animal de grandes dimensões e comportamento indócil. Tinha cerca de 2 metros de altura e 3 metros de comprimento. Supostamente teria dado origem ao boi doméstico. Alguns registros dizem que foram domesticados indivíduos menos agressivos  há cerca de oito mil anos. Seu habitat eram as florestas e estepes da Europa, Índia e norte da África. Alimentava-se de plantas rasteiras, arbustos e folhas de árvores. Provavelmente dava a luz a filhotes na primavera.

O último exemplar conhecido desse animal foi uma fêmea, que morreu em 1627. Acredita-se que a caça foi a principal causa de sua extinção.

Curiosidades:

• Foram encontradas pinturas rupestres representando auroques em várias cavernas européias.
• Cientistas italianos fizeram cruzamentos entre raças domésticas morfologicamente parecidas com o auroque e obtiveram um animal bastante semelhante ao bovino selvagem.

Basilossauro

Esta é a última postagem da série sobre os ancestrais da baleia. Espero que tenham gostado!

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetácea

Família: Protocetidae

Gênero: Basilosaurus sp

Seus fósseis foram descobertos por volta de 1840 e erroneamente classificados como de réptil. Nessa época imaginavam que foi uma espécie de serpente marinha. Mas logo descobriram que se tratava de um cetáceo, graças à sua “dentição de baleia”.

Ao contrário de seus ancestrais, era exclusivamente aquático. Media aproximadamente 18 metros e tinha um corpo bem alongado. Acreditava-se que nadava fazendo movimentos ondulatórios. Tinha ainda pequenos vestígios de patas traseiras que seriam usados como órgãos copulatórios na época da reprodução.

Alimentava-se de peixes e outros animais marinhos.

Viveu no final do período Eoceno, ou seja, de 40 a 34 milhões de anos atrás.

Curiosidades:

• Seu nome significa "rei dos lagartos", porque quando foi descoberto pensavam que se tratava de um réptil.

Ambulocetus

Mais uma postagem da série sobre os ancestrais da baleia. Espero que gostem!

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetacea

Família: Ambulocetidae

Gênero: Ambulocetus

Espécie: Ambulocetus natans

O Ambulocetus foi um cetáceo primitivo que viveu no Mar de Tétis, que era um imenso oceano situado entre os continentes Gondwana e Laurássia, no período Eoceno.Viveu há 48 milhões de anos atrás. É também um ancestral da baleia moderna.

Assim como o Pakicetus e o Indohyus, tinha a orelha semelhante aos cetáceos atuais. Nadava bem melhor do que o Pakicetus. Porém, o formato dos seus ossos indica que nadava na água e andava na terra lentamente. Isso tornava necessário emboscar suas presas. Os cientistas compararam seu modo de predação a de um crocodilo moderno. Tinha uma boa audição embaixo d’água. Era carnívoro e media até 3 metros.

Curiosidades:

• Seu nome significa “baleia ambulante e nadadora”.

Rhodocetus

Mais uma postagem da série sobre os ancentrais da baleia. Espero que gostem!

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetácea

Família: Protocetidae

Gênero: Rodhocetus

Espécie: Rodhocetus balochistanensis

O Rodhocetus viveu também no período Eoceno, mas há 46 milhões. Ao contrário do Pakicetus, já demonstrava uma desenvoltura bem maior para a vida subaquática. Inclusive, sua audição era bem adaptada para se escutar muito bem embaixo da água. Possuía a vértebra do pescoço bem curta, que lhe proporcionava bastante flexibilidade ao nadar. O formato de suas patas o tornava um bom nadador e o fazia andar razoavelmente pela terra. Suas patas eram bem curtas em comparação com seus ancestrais. Usava sua cauda como leme. Acredita-se que seu estilo de vida lembrava muito o das lontras marinhas atuais. Media cerca de 3 metros.

Alimentava-se de peixes e lulas.

Indohyus

Mais uma postagem da série sobre os ancestrais da baleia. Espero que gostem!

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetacea

Família: Raoellidae

Gênero: Indohyus sp

Este animal viveu até o final do Período Eoceno, ou seja, há 49 milhões de anos atrás, aproximadamente. Assim como o Pakicetus, suas orelhas internas eram semelhantes aos da baleia moderna. Tinha também alguns ossos semelhantes ao hipopótamo atual. Era um animal bem adaptado à vida aquática e um bom nadador. Sua dentição sugere que era um animal herbívoro. De acordo com os cientistas, o Indohyus não era um ancestral direto da baleia, mas relacionado a ela.

Curiosidades:

• Seu nome significa literalmente “porco da Índia”.
• Descobriu-se por acidente que o Indohyus era parente da baleia. Quando, acidentalmente, derrubou-se um crânio desse animal e este se quebrou, revelou-se uma estrutura semelhante à orelha da baleia.

Pakicetus

Esta é a primeira da série de postagens sobre os ancestrais pré-históricos da baleia. Espero que gostem!

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetacea

Família: Pakicetidade

Gênero: Pakicetus sp

Pakicetus é o gênero mais antigo de ancestrais das baleias conhecido. Acredita-se que os ancestrais das baleias teriam evoluído de mamíferos ungulados (com casco) primitivos. Inicialmente eram terrestres e aos poucos evoluindo para serem mamíferos aquáticos. Fósseis de Pakicetus só foram encontrados a partir de 2001, quando foi encontrado um crânio desse animal. Tinha o formato da orelha interna semelhante aos cetáceos atuais, graças a isso, foi considerado seu ancestral mais antigo. Ainda era um animal terrestre e não tinha muita afinidade com a água. Assemelhava-se a uma lontra atual e tinha o tamanho de um lobo. Provavelmente era carnívoro.

Viveu no inicio do Período Eoceno, ou seja, de 55 milhões da anos atrás.

Curiosidades:

• Seu nome significa literalmente: “cetáceo do Paquistão”, pois seus primeiros fósseis foram encontrados no Paquistão.
• Análises genéticas constataram que os cetáceos seriam bem próximos geneticamente aos hipopótamos.

Arqueoptérix

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Archaeopterygiformes

Família: Archaeopterygidae

Gênero: Archaeopteryx

Espécie: Archaeopteryx lithographica

Imagem retirada de "Aventura Visual", Editora Globo

Este animal é considerado o elo perdido entre os dinossauros e pássaros. É dado ao arqueoptérix esse crédito porque apesar dos traços de réptil, possuía penas, característica exclusiva de todas as aves. Seu corpo, no geral, lembrava o de um réptil, mas suas patas anteriores teriam evoluído para se tornar asas e ter penas. Os três dedos das patas dianteiras tinham garras e sua mandíbula tinha presas afiadas. Tinha também uma longa cauda e nesta também havia penas. Tinha cerca de um metro de comprimento e pesava aproximadamente 4 quilos. Era um animal carnívoro. O primeiro fóssil foi descoberto na região de Solnhofen, sul da Alemanha. Foram encontrados apenas seis fósseis de arqueoptérix. Viveu no final do período Jurássico, que foi considerado como a era em que os dinossauros se diversificaram.

Curiosidades:

• Seu nome científico significa "asa antiga gravada na pedra", porque o primeiro fóssil foi descoberto em imensas jazidas de pedra calcária.

Megatério

Postando hoje o vencedor da enquete: "Personagens do Filme Era do Gelo". O vencedor foi o Megatério (Sid) com 64% dos votos, seguido pelo Tigre Dente de Sabre (Diego) com 23% e por último o Mamute (Manny) com 11% dos votos. Continuem votando na enquete do meu outro blog... Ainda há tempo... E obrigado aos que participaram!

 

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Xenarthra

Família: Megatheriidae

Gênero: Megatherium

Espécie: Megatherium americanum

Este mamífero pré-histórico, também conhecido como preguiça-gigante, viveu durante o Pleistoceno, ou seja, há vinte milhões de anos atrás nas Américas do Norte e do Sul. Seu tamanho era aproximadamente o de um elefante moderno. Entende-se claramente seu parentesco com as preguiças atuais. Mas, ao contrário delas não era arborícola, mas sim terrestre. Era um animal bem lento, devido ao seu grande tamanho, mas muito forte. Seus ossos eram adaptados para sustentar seu grande peso. Tinha grandes garras que podiam ser boas armas para se defender de inimigos. Era herbívoro: alimentava-se de folhas de árvores. Seus inimigos foram os grandes carnívoros de sua época. Acredita-se que o homem pré-histórico teve participação relevante na extinção do megatério.

Curiosidades:

• Seu nome significa “grande besta”.
• Algumas pessoas acreditam que o megatério pode ter originado a lenda do Mapinguari.

Trilobita

Imagem retirada de "Aventura Visual", Editora Globo

Classificação:

Reino Animal

Filo: Artrópodes

Classe: Trilobita

 

Os trilobitas são uma classe de artrópodes estimada em dez mil a quinze mil espécies distribuídas em nove ordens diferentes. Acredita-se que  os trilobitas tiveram como ancentral comum alguma espécie de organismo primitivo que viveu no final do período Pré Cambriano. A hipótese mais aceita é que sejam parentes próximos do límulo, parente próximo dos aracnídeos. Seu habitat era os mares primitivos. Segundo os cientistas, os trilobitas possuíam um exoesqueleto mineralizado e um avançado sistema visual. Viveram do Período Cambriano até o Período Permiano da Era Paleozóica. Seu nome significa "3 lobos" ou "3 divisões".

Links:

Mais informações e fotos das ordens de trilobitas em inglês

Leão Marsupial

O vencedor da enquete do meu blog  Zoológico Virtual do Koba foi o Lêmure de Cauda Anelada (33%), o segundo lugar foi o Peixe Palhaço (29%), o terceiro lugar foi o Pinguim Imperador (22%) e o quarto lugar foi o Pica Pau de Bico Marfim (16%). Então, vocês já sabem qual animal vai ser postado no dia das crianças no Zoológico Virtual. Qualquer sugestão ou crítica, escreva nos comentários. Continuem votando na enquete da Arca dos Extintos, ainda dá tempo...

 

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 Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem:Marsupialia

Família: Thylacoleonidae

Gênero: Thylacoleo

Espécie: Thylacoleo carnifex

Era um marsupial predador que viveu na Austrália  do final do período Oligoceno até o final do período Pleistoceno (cerca de  40 milhões de anos atrás). De acordo com os cientistas, ele era um excelente predador que emboscava suas presas enquanto caçava. Matava suas presas cravando os fortes dentes no pescoço da vítima. Chegava a pesar 160 kg, medir dois metros de comprimento e até 73 cm de altura. Alimentava-se de cangurus gigantes, aves pré-históricas e mamutes. Há dúvidas sobre a causa de sua extinção. Alguns cientistas acreditam que foi extinto durante a Era Glacial. Outros acreditam que foi extinto pelo homem primitivo. Apesar do nome, não tinha nenhum parentesco com os leões modernos.

Curiosidades:

• Um esqueleto completo de leão marsupial foi descoberto em uma caverna na planície de Nulllabor na Austrália Ocidental.

Rinoceronte Lanudo

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 Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem:Perissodactyla

Família:Rhinocerotidae

Gênero: Coelodonta

Espécie: Coelodonta tologoijensis

Este animal viveu há 460 mil anos na Eurásia, durante a Era do Gelo. Tinham até 3,5 metros de comprimento, 1,8 metros de altura e pesavam até 3 toneladas. Ao contrário dos rinocerontes atuais, tinha o corpo coberto por longos pelos.

Alimentavam-se basicamente de folhas de árvores. Mas, à medida que o clima do planeta foi se tornando mais inóspito e frio, passaram a procurar alimento também no solo. Cientistas comparam sua boca a um grande cortador de grama.

Devido ao seu tamanho e peso, tinha poucos predadores naturais.

Ararinha Azul

Apesar desta bela ave ainda ser encontrada em alguns zoológicos do mundo, prefiro publicá-la neste blog. Infelizmente, ela está extinta na natureza...

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Gênero: Jatropha

Espécie: Jatropha molissima

Esta espécie de arara infelizmente encontra-se extinta na natureza. Foi extinta em razão da caça indiscriminada e tráfico de animais. Segundo os especialistas, são consideradas extintas em natureza desde o ano de 2000. Alguns exemplares ainda existem em vários zoológicos do mundo. Em cativeiro, os exemplares sobreviventes participam de programas de manejo reprodutivo.

Seu habitat era a caatinga, do extremo norte do Brasil até o sul do Rio São Francisco. É uma ave genuinamente brasileira. Alimentava-se de pinhão e baraúna.

Na natureza, eram aves monogâmicas que nidificavam em ocos de árvores. Seu período de incubação é de aproximadamente 28 dias, botando geralmente dois ovos. Vive até 35 anos em cativeiro.

Tiranossauro

Imagem retirada de "Aventura Visual", Editora Globo

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Reptéis

Ordem: Saurischia

Família: Tyrannosauridae

Gênero: Tyrannosaurus

Espécie: Tyrannosaurus rex

O tiranossauro foi um dos maiores dinossauros carnívoros, provavelmente o mais famoso. Era um dinossauro bípede, caracterizado por sua grande cabeça e seus braços curtos. Estima-se que viveu há 65 milhões de anos onde hoje localizam-se os Estados Unidos.

Tinha mandíbulas fortes e patas robustas. Era muito ágil, além de possuir visão e olfato aguçados. Acerca dos braços, ninguém ainda tem certeza da sua função real. Algumas especulações dizem que eram usados para se apoiar no solo quando se levantava.

A maioria dos cientistas concorda que o tiranossauro era um ótimo caçador e eficiente predador, graças a seus atributos eficientes. Poucos cientistas especulam que era um animal necrófago.

Vivia em pequenos grupos familiares e tinha cuidado parental com as crias. Era ótimo lutador. Disputava ferozmente alimento com outros tiranossauros e a chance de acasalamento com as fêmeas de sua espécie.

Curiosidades:

• O nome científico deste dinossauro significa "lagarto tirano rei".

Sacissauro

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Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Reptéis

Ordem: Ornithischia

Família: Stegosauridae

Gênero: Sacisaurus

Espécie: Sacisaurus agudoensis

Estima-se que este réptil tenha vivido há cerca de 220 milhões da anos, onde atualmente está localizado o estado do Rio Grande do Sul. Era parente do tiranossauro, mas era mais antigo que ele. Ao contrário do seu parente carnívoro e poderoso predador, o sacissauro era um animal herbívoro. Análises de sua arcada dentária confirmam isso. Além disso, era um animal bem menor que seu parente carnívoro. O sacissauro era um réptil ornitísquio. Uma característica bem marcante desse grupo é o “bico” curvo e sem dentes, o osso pré-dentário na mandíbula.

Curiosidades:

• Curiosamente, só foram encontrados ossos da perna direita do animal e nenhum da perna esquerda. Assim, os cientistas resolveram batizá-lo usando como referência o Saci, personagem famoso do folclore brasileiro.  

Links: Reportagem sobre a descoberta

Tigre da Tasmânia

Retirado de "Aventura Visual", Editora Globo

 Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Marsupialia

Família: Thylacinidae

Gênero: Thylacinus

Espécie: Thylacinus cynocephalus

O tigre da Tasmânia, conhecido também como tilacino ou lobo da Tasmânia, era um marsupial predador, assim como o diabo da Tasmânia. Deve seus nomes populares por se parecer muito com um lobo e por sua pelagem marrom-acizentada com várias listras no dorso. Era um caçador solitário e um poderoso predador. Sua mandíbula poderia se abrir até a um ângulo de 120 graus.

Infelizmente pouco se sabe sobre seus hábitos. Foi caçado até praticamente a extinção, na Tasmânia, de 1840 a 1903. Acreditava-se que atacava ovelhas e gado dos fazendeiros locais. Foi considerado oficialmente extinto em 1936, quando o último exemplar conhecido morreu no zoológico de Hobart, Tasmânia.

Curiosidades:

• Em 1999, cientistas australianos iniciaram um projeto de clonagem do tigre da Tasmânia, com a esperança de reviver este magnífico animal. Em 2001, retiraram amostras de DNA de exemplares preservados. Caso eles conseguissem gerar um embrião viável, pretendiam usar um diabo da Tasmânia como "barriga de aluguel".
• O tigre da Tasmânia vivia num nicho ecológico parecido com do diabo da Tasmânia.

A seguir, um video mostrando o tigre da Tasmânia:

Gliptodonte

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Xenarthra

Família: Glyptodontidae

Gênero: Glyptodon sp

Este animal foi extinto a cerca de dez mil anos. Pertencia à ordem dos “desdentados”, a mesma dos tamanduás e tatus. Acredita-se que os gliptodontes teriam um ancestral em comum com os tatus modernos.

Era um animal herbívoro. Possuía uma carapaça óssea muito resistente que o tornava muito lento e pesado, mas proporcionava uma excelente proteção contra predadores. Seu tamanho era aproximadamente de um fusca.

Acredita-se que viveu no final do período Terciário até o início do Quaternário, nas Américas.

Era mais uma presa a ser abatida pelo homem pré histórico.