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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Diplodocus

Como faz um bom tempo que eu não escrevo sobre um dinossauro. O Diplodocus vai ser o tema da postagem de hoje.
Imagem retirada de "Aventura Visual", Editora Globo

Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Saurischia
Família: Diplodocidae
Gênero: Diplodocus sp

O Diplodocus foi um dinossauro que viveu no final do período Jurássico, há aproximadamente 155 milhões de anos atrás. Era um animal de pescoço, cauda e corpo longos, cérebro pequeno e dentes delgados. A maioria dos cientistas acredita que era herbivoro e se alimentava de folhas. Media cerca de 150 metros de comprimento e pesava até 50 toneladas.
Viveu nas planícies da América do Norte. É conhecido por seus inúmeros fósseis.

Curiosidades:
  • Seu nome significa "viga dupla", devido ao formato de suas vértebras da cauda.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dodô


Imagem retirada da Internet
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Raphidae
Gênero: Raphus
Espécie: Raphus cucullatus

O dodô, também conhecido como dronte, era uma ave não voadora, parente distante do pombo doméstico. Habitava a Ilha Maurícia, próxima da costa da África e relativamente perto da ilha de Madagascar. Era uma ave grande e não tinha muitos predadores naturais. Foi muito caçado durante a colonização pelos portugueses da ilha, iniciada em 1505. Era caçado por causa de sua carne. Há relatos de que a carne de dodô não era muito saborosa. Outro fator que ajudou a acelerar sua extinção foi a introdução de espécies exóticas como ratos, porcos e macacos, que destruíam seus ninhos e ovos.
Foi extinto em 1681. Não existe atualmente nenhum esqueleto ou dodô empalhado. Só algumas ilustrações representando o animal.

Curiosidades:
  • A origem do nome dodô vem do fato de os portugueses terem considerado a ave estúpida e desajeitada, chamando-a de “doudo” ou “doido”.
  • Recentemente, descobriu-se uma árvore chamada “Calvária” que está quase extinta. As sementes desta planta só poderiam germinar se passassem pelo sistema digestório do dodô. Para tentar salvar essa árvore, tentou-se, com êxito, o mesmo processo usando-se perus. Felizmente, a Calvária ainda existe.
  • Cientistas acreditam que o dodô descende de pombos que migraram a milhares de anos para a ilha Maurícia e lá se estabelecendo, evoluiram para aves maiores e incapazes de voar.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pombo Passageiro


Imagem retida da Internet
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Gênero: Ectopistes
Espécie: Ectopistes migratorius

Este parente próximo do pombo doméstico foi provavelmente a ave mais abundante no século XVII. Era uma ave migratória. Milhares desses animais eram vistos voando em grandes bandos. Dizia-se que demoravam dias para cruzar uma cidade. Como voavam em grandes bandos, várias dessas aves eram mortas de uma só vez.
A causa principal da sua extinção foi a caça, pois sua carne era muito apreciada. Sua carne chegou a ser usada também como ração para porcos e como fertilizante. O desmatamento também foi outro fator importante, pois as aves precisavam de um amplo espaço para procriarem.
A fêmea punha um único ovo por ninhada, o que tornava muito difícil a recuperação de sua população. O último exemplar selvagem morreu em 1900. O último exemplar em cativeiro morreu no zoológico de Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, em 1914. Seu corpo encontra-se empalhado no museu do Instituto Smithsonian.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tigre do Cáspio



Classificação
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoros
Família: Felidae
Gênero: Phantera
Espécie: Phantera tigris
Subespécie: Phantera tigris virgata

O tigre do Cáspio é uma subespécie de tigre dada como extinta em 1960. Era a terceira subespécie de tigre em tamanho. Seu habitat eram os bosques e matagais, ao longo dos cursos d’água desde o leste da Turquia até leste do Iraque, China, Rússia e Mongólia.
Sua pelagem era amarelo-dourada com áreas brancas no ventre e na cara. No inverno, o pelo crescia bastante para o animal suportar os rigores desta estação. Seu corpo era bastante alongado e possuía patas fortes com longas garras. Era uma subespécie que migrava seguindo os deslocamentos de suas presas. Estas incluíam grandes mamíferos selvagens.
Como as outras subespécies de tigres, era um animal solitário juntando-se em pares apenas na época do acasalamento. Dava à luz a geralmente dois ou três filhotes, numa gestação de aproximadamente 100 dias. Seu tempo de vida era de 10 a 15 anos.
O tigre do Cáspio foi extinto devido à caça intensiva e desmatamento. Em muitos lugares, seu habitat foi destruído para dar lugar a pastagens e plantações.

Curiosidades:
  • Ao contrário das outras subespécies, que não migravam, esta era migrante, seguindo os deslocamentos de suas presas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cronopio dentiacutus

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", Caderno Ciência, 03/11/2011

Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Meridiolestida
Família: ?
Gênero: Cronopio
Espécie: Cronopio dentiacutus

Este pequeno mamífero viveu no final do período Cretáceo, ou seja, 96 milhões de anos. Foi contemporâneo dos últimos dinossauros. Seu tamanho era aproximadamente de um rato atual. Tinha o focinho estreito e o crânio pequeno e arredondado. Media de 10 a 15 centímetros. Segundo os cientistas, era aparentado como os marsupiais e placentários atuais. O mais notável nesse animal era o tamanho de seus caninos. Dizem os cientistas que se alimentava provavelmente de insetos.
Ter sido descoberto, segundo os cientistas, foi extremamente importante. No caso do Cronopio dentiacutus foi encontrado um crânio praticamente intacto incrustado em uma rocha. Isso é interessante, pois crânios de mamíferos são bem frágeis e geralmente só são encontrados dentes, que são estruturas bem mais resistentes.
O fóssil do Cronopio dentiacutus foi encontrado na província de Rio Negro, no norte da Patagônia.

Curiosidades:
  • Os cientistas compararam o Cronopio dentiacutus ao personagem Scrat do filme de animação a “Era do Gelo”.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quagga


Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Gênero: Equus
Espécie: Equus quagga
Subespécie: Equus quagga quagga

O quagga era uma subespécie de zebra que aparentemente se parecia com um cruzamento de zebra com cavalo, por apresentar listras na cabeça e no pescoço e o resto do corpo com uma coloração contínua. Habitava uma pequena área da África do Sul. Possuía os mesmos hábitos das zebras viventes atuais.
O último quagga morreu em cativeiro em 1883, no zoológico de Amsterdã, na Holanda. Os exemplares que viviam em liberdade foram caçados até a extinção por causa da pele e da carne pelos bôeres, descendentes dos colonizadores holandeses que viviam na África do Sul.

Links:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Moa Gigante


Imagem retirada da Internet
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Dinornithiformes
Família: Dinornithidae
Gênero: Dinornis
Espécie: Dinornis novaezealandiae

A moa gigante era uma ave não voadora que foi extinta pelo homem há cerca de 700 anos. Viveu na Nova Zelândia. Era uma ave gigantesca que tinha aproximadamente 3 metros de altura.
Alimentava-se de plantas, especialmente folhas e frutas.
A fêmea punha dois ovos, com aproximadamente 24 centímetros de comprimento e 17 centímetros de largura. Acredita-se que os machos chocavam os ovos e as fêmeas saíam em busca de alimento.
Não tinha muitos inimigos naturais devido ao seu tamanho. Foi extinta por causa da caça intensiva. Hoje em dia, seus esqueletos preservados e exemplares empalhados são encontrados em alguns museus do mundo.

Curiosidades:
  • A moa gigante também era conhecida como “ave elefante”.
  • Existiam cerca de 10 espécies conhecidas de moa.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Auroque


Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
 Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Gênero: Bos
Espécie: Bos primigenius

Era uma espécie de bovino selvagem também conhecida como uro. Era um animal de grandes dimensões e comportamento indócil. Tinha cerca de 2 metros de altura e 3 metros de comprimento. Supostamente teria dado origem ao boi doméstico. Alguns registros dizem que foram domesticados indivíduos menos agressivos  há cerca de oito mil anos. Seu habitat eram as florestas e estepes da Europa, Índia e norte da África. Alimentava-se de plantas rasteiras, arbustos e folhas de árvores. Provavelmente dava a luz a filhotes na primavera.
O último exemplar conhecido desse animal foi uma fêmea, que morreu em 1627. Acredita-se que a caça foi a principal causa de sua extinção.

Curiosidades:
  • Foram encontradas pinturas rupestres representando auroques em várias cavernas européias.
  • Cientistas italianos fizeram cruzamentos entre raças domésticas morfologicamente parecidas com o auroque e obtiveram um animal bastante semelhante ao bovino selvagem.